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Roupas feitas com hemp ganham força no mercado

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Em uma busca rápida no Google, é possível achar um número crescente de marcas que nascem com práticas éticas aplicadas em todos os seus processos. Mas há um segmento específico que vem ganhando força considerável: o de produtos feitos com cânhamo (cannabis sativa), também conhecido mundo afora por hemp.

Não é uma novidade, mas por alguma razão, as roupas com o “selo” hemp ainda são associadas a algo alternativo, meio hippie, de baixa qualidade e sem valor de design. Verdade que as peças feitas com cânhamo não compartilham da mesma estética que vemos nas passarelas, mas essa nem é sua proposta. As marcas criam peças em processos naturais e artesanais, localmente produzidas na maioria das vezes. E muitas têm selos de fair trade.

Podemos começar do plantio para falar dos inúmeros benefícios dessa fibra. O cânhamo pode ser criado de forma orgânica em qualquer solo e não necessita de pesticida ou herbicida para prosperar. A planta tem um sistema natural que evita a erosão do solo e seu cultivo acaba contribuindo para um ciclo mais sustentável para as pessoas e para o planeta. Ao contrário da madeira, que pode levar até 20 anos pra crescer, a fibra de hemp pode ser colhida apenas três meses depois de seu plantio e aplicada na produção de roupas, remédios, cosméticos, material para construção, etc.

Ela é biodegradável e também uma das mais fortes e duráveis entre as fibras têxteis naturais, oferecendo uma performance superior a do algodão: tem poder isolante mais eficaz, ou seja, te mantém mais quente no inverno e mais fresco no verão, além de bloquear os raios ultravioleta de forma mais eficiente.

Já o algodão, a fibra mais consumida no mundo, precisa de grandes espaços para seu cultivo e recebe agrotóxicos que podem causar riscos ambientais, além de causar danos ao solo. Mesmo com a fiscalização, vestimos nossas camisetas todos os dias sem saber o impacto desses produtos para a nossa saúde. Como comparação, a produção de algodão nos Estados Unidos consome quase metade de todos os produtos químicos usados em plantações no país.

O Brasil é um dos maiores produtores de algodão no mundo. Em 12 anos, passamos de principal importador para o terceiro maior exportador, com índice de produtividade 60% superior aos EUA, segundo dados do Ministério da Agricultura. Apenas 1% do algodão produzido no país é orgânico. “As plantações de algodão convencional são responsáveis pelo consumo de cerca de 25% da produção de agrotóxicos do mundo”, diz Dalfran Gonçalves Vale, técnico da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Veja a matéria na integra – Portal Uol: 
https://ffw.uol.com.br/noticias/verde/roupas-feitas-com-hemp-ganham-forca-no-mercado-conheca-algumas-marcas/[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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